Onde a estrada termina?!

Por todo este primeiro semestre de 2009 tivemos incontáveis desafios na nossa vida universitária, e um deles foi este blog! Um blog interligado com a disciplina de Comunicação Organizacional que nos fez embarcar numa viagem cheia de curiosidades e novidades.

Com este projeto conseguimos abordar algumas perspectivas da comunicação, e com o auxílio dos temas lecionados em sala pela Profª Cláudia Nociolini Rebechi , das notícias do cotidiano e das novidades do mercado, pudemos analisar todas as pautas escolhidas com nosso olhar e opinião, aspecto que achei muito relevante pois testamos nossa forma de pensar, escrever e
avaliar as diferentes situações.
Acredito que tudo o que fazemos e pensamos tem um começo, meio e fim; Porém, como saber quando realmente chegamos a este final?!
Apesar do Ideia In Foco ter chegado em seu fim, este blog foi mais uma etapa cumprida e bem sucedida por nós futuros Relações Públicas. E visto que teremos ainda uma longa jornada de estudos e trabalhos nos próximos semestres, encerramos enfim esta atividade. Afinal, ainda temos muuuuuitas delas pela frente, rumo a nossa formação!
Agradecemos por todos os acessos, e esperamos que todos os assuntos aqui abordados possam ter contribuido de alguma forma para todos os visitantes, e estudiosos da área de comunicação que está sempre em evolução e com novas descobertas.


Por Michele Nunes

A influência da Escola de Montreal

A escola de Montreal é uma Universidade Localizada na cidade de Montreal, Canadá. O principal estudioso dessa nova abordagem na interpretação do ato de comunicar é James Renwick Taylor.
Com as mudanças na forma de se comunicar com o público nas organizações e a globalização na sociedade, o Professor Taylor propõe um nascente olhar sobre a comunicação, no qual envolvem processos e características próprias, assim como a interação, conversação com seu público, análise de cenários no âmbito interno e externo da instituição entre outras maneiras. Assim podemos dizer que a base da comunicação se inicia na interação que se dá a partir da conversação dos públicos concluindo-se na teoria da co-orientação na qual os atores sociais relacionam-se entre si.
A Escola de Montreal visa que é a interação entre os públicos que dá continuidade ao processo de organizar.
Contudo para que esse modelo da Escola de Montreal seja inserido nas organizações são necessários estudos mais aprofundados pelos profissionais da área de comunicação e posicionamentos estratégicos, já que enfatiza também as respostas aos estímulos de seus públicos e consumidores; e assim a organização conseguirá chegar a uma comunicação de nível eficaz, de excelência e conseqüentemente conservar e sustentar a relação de seu público de interesse para com a instituição.

Por Fábia Costa

O que é Comunicação Estratégica nas Organizações?

O livro 'O que é a comunicação estratégica nas organizações', das autoras Ivone de Lourdes Oliveira e Maria Aparecida de Paula divulgado no ano de 2008 pela Editora Paulus, aborda de uma forma bem aprofundada os aspectos teórico-conceituais e práticos na comunicação organizacional nas empresas oferecendo cinco elementos que conferem a dimensão estratégica ao sistema, numa perspectiva dialógica, simétrica e contemporânea da relação da sociedade com a empresa.
Com a soma das experiências realizadas por Ivone e Maria Aparecida, elas contam suas trajetórias e as pesquisas na comunicação organizacional.
O livro ajuda você a compreender e utilizar a comunicação estratégica nas organizações, e é uma leitura um pouco complexa, entretanto está bem explicada podendo assim visualizar a comunicação organizacional de uma forma mais abrangível nos dias de hoje.

“Os fluxos informacionais tornam-se um dos fatores predominantes do ciclo produtivo, caracterizando a fase pós-fordista, em que as organizações redirecionam seus fluxos para s demandas de mercado, sendo sua produção cada vez mais determinada por estimulo do ambiente externo.” (OLIVEIRA, 2008, p.13)

Então é recomendável que você vá ou empreste este livro e comece o mais rápido a sua leitura em busca de mais conhecimento e satisfação, lembrando que ele cabe em qualquer lugar por se tratar de um livro de bolso, assim você irá desfrutar desta incrível leitura em qualquer lugar no seu dia.


OLIVEIRA, Ivone de Lourdes e Maria Aparecida de Paula. O que é Comunicação Estratégica nas Organizações. 2 ed. São Paulo: Paulus, 2008. 80p.

Por Meire Nogueira

OBRIGADO POR FUMAR

A obra “Obrigado por Fumar”, de Christopher Buckley, romancista e escritor, relata a trajetória de um lobista da Academia de Pesquisa sobre o Tabaco, conhecido como Nick Naylor. Seu cargo é de “vice presidente sênior de comunicação” e o principal porta voz do setor do tabaco, onde desenvolve estratégias para defender esse setor, o qual movimenta bilhões de dólares nos Estados Unidos. Nick Naylor é um profissional de Relações Públicas excepcional, pois faz muito bem seu trabalho, utilizando ferramentas estratégicas para chegar a seu objetivo.
O livro é crítico e satírico, onde ironiza muitas coisas que vivemos hoje em dia, como fazer tudo pelo dinheiro. Ele deveria ser lido por todos, pois apesar de tudo, é uma lição de vida, nos mostra como é importante fazer bem o que fazemos, com garra, com objetivos, seja lá o qual for o seu, pois assim você sempre os alcançará.
Para futuros profissionais da área de comunicação, esse livro só agrega valores. Nele vemos como é essencial a interação organização-público, o ato de comunicar, como sempre vemos em aula tamanha importância disso. Nick apesar de defender o cigarro, um elemento considerado por muitos, ruim para a vida, ele mostra como a comunicação, a persuasão tem efeito na sociedade. Apesar de não ser ético alguns de seus atos, como manipular a informação e omitir os fatos, ele é muito batalhador e com certeza agarrou e demonstrou que era capaz de enfrentar o desafio de ser o principal porta voz do setor do tabaco, um setor tão julgado.

Por Juliana Canova

Tecnologia na Comunicação Organizacional

Como já falei em alguns posts anteriores, voltarei ao assunto do uso da tecnologia na Comunicação Organizacional. Cada vez mais, principalmente na época de crise econômica em que vivemos, as empresas buscam soluções para uma redução nos gastos ads mais diversas formas.
As videoconferências são exemplos de como o uso da tecnologia pode gerar uma significativa redução de custos para uma empresa, uma vez que esta poderia gastar muito mais dinheiro com transporte, hospedagem, custos com auditório . Além disso, há uma econômia de tempo também, uma vez que uma pessoa pode se comunicar com vários outros grupos de pessoas de vários lugares diferente, tudo em tempo real. Existe também a possibilidade de compartilhar arquivos e dados com os participantes da videoconferência, se todos estiverem numa rede de computadores conectados à internet.
Mais uma vez fica evidente que o uso da tecnologia está, cada vez mais, colaborando para a Comunicação Organizacional, então para sermos um profissional bem colocado no mercado de trabalho não basta apenas se focar "naquilo que aprendemos na faculdade", mas sim procurar sempre se atualizar quanto às novas ferramentas que possam nos auxiliar em nossas atividades.

Por Gleisom Ferreira Barbosa.

Comunicação Formal x Comunicação Informal

Nas organizações encontramos dois tipos de comunicação, a formal e a informal, estas ocorrem de maneira distinta. A comunicação formal ocorre verticalmente, ou seja, acompanha a hierarquia da instituição, já a informal não possui uma direção específica, ela acontece em qualquer direção.

A comunicação informal não é pensada pela empresa, são boatos, conversas internas e “rádio peão”, nos dias de hoje ela adquiriu sua posição nas organizações devido ao motivo das redes formais não abrirem espaço para esses tipos de meios, e isso é uma maneira que o funcionário transmite sua “satisfação”, sua real opinião perante a empresa. O que deve ser feito é uma administração para impedir ou apaziguar possíveis ruídos que tragam malefícios para a instituição.

A comunicação formal é o processo pensado pela organização direcionado para aquilo o que ele quer representar como comunicação, como boletim, newsletter, jornal, mural e folhetos.
Fica evidente a importância que esses dois processos de comunicação contribuem para o sucesso de uma organização, pelo fato de que as duas atuam juntas, e essa complementação traz resultados positivos, abrangentes e pleno.

Por Mayara Tirotti

ENCONTRO ABRP - COMUNICAÇÃO PÚBLICA E GOVERNAMENTAL

Ocorreu no dia 30 de Maio, no auditório do Centro Universitário Belas Artes, o ENCONTRO ABRP - COMUNICAÇÃO PÚBLICA E GOVERNAMENTAL, o qual seguiu em torno das principais vertentes das Relações Públicas na harmonização de interesses entre empresas, Governo e sociedade: Relações Públicas Governamentais e Negociações com os Poderes Públicos. Estiveram presentes no debate temas como a Legitimidade do Lobby, a comunicação do espaço público, as estratégias de relacionamento das organizações com o governo e a responsabilidade pública das organizações .

Eventos como este só agregam valores para nós, estudantes da área de comunicação. Deveriamos como futuros profissionais de Relações Públicas frequentar palestras, congressos e eventos afins, para que isso contribua na evolução, no amadurecimento e no conhecimento, que na minha opinião são itens essencias para a formação de um bom profissional e consequentemente um bom ingresso no mercado de trabalho, pois atualmente tenhos um mercado competitivo e que os diferenciais fazem toda a diferença.



Por Juliana Canova.

Palestra 'Comunicação Corporativa'

Na noite dessa sexta-feira, 29, o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, participou de um debate sobre comunicação corporativa com os alunos da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista. Entre os palestrantes, estava presente também o presidente da Basf, Rolf-Dieter Acker.
O evento promovido pelo Curso de Relações Públicas e tendo o professor do curso, João Evangelista Teixeira (o famoso JET, rs) como um dos organizadores, teve duas palestras: a primeira falando sobre A Comunicação Corporativa sob a ótica do executico de comunicação, dada pelo Ministro Miguel Jorge; e a segunda sobre A Comunicação Corporativa sob a ótica da alta administração, dada pelo Rolf-Dieter Acker.
O ministro falou brevemente sobre sua experiência profissional e sobre a comunicação corporativa. Contou a sua trajetória como diretor de comunicação social na Autolatina (projeto que unia a Volkswagen e a Ford), uma nova potência industrial e de mercado, todo o seu processo e estratégia, que era informar sobre a indústria através de dados econômicos, levantamentos estatísticos. Citou a primeira ‘briga’ (vitoriosa) de uma multinacional com o governo, e comentou que foi a primeira multinacional a mostrar os estragos que houve para a imprensa. E por fim, a separação de ambas. Porém, com o fim da Autolatina, ele assumiu a vice-presidência de assuntos corporativos e de recursos humanos da Volkswagen.
Em 2001, deixou a Volkswagen para entrar no Santander, onde comentou sobre a compra do Banespa, e o processo difícil – crise e pressão dos sindicatos – que enfrentou, e os assuntos corporativos do grupo. Percebemos que a imagem é a reputação de uma organização e o papel estratégico do Santander era projetar a imagem, colaborar para o crescimento da empresa, firmar a marca, ou seja, todo o trabalho da comunicação. Sendo que a comunicação é de extrema importância, desde a portaria até o presidente de uma organização.
Por fim, Miguel Jorge falou de como a tecnologia vem aumentando e deixando o caminho cada vez mais aberto, a percepção da comunicação com investimentos agregando valores. Deu como exemplo o Twitter, uma rede social como se fosse um micro blog para que os usuários enviem e leiam atualizações pessoais de outros contatos disponibilizando apenas 140 caracteres por post, que muitas empresas estão utilizando, principalmente em tempos de crise, como divulgação.

Na segunda palestra, com o assunto A Comunicação Corporativa sob a ótica da alta administração, dada pelo Rolf-Dieter Acker, o presidente da Basf passou um vídeo muito interessante sobre a Basf, e falou sobre a estratégia da alta administração, que seria focar na comunicação integrada para gerar/criar uma comunicação.
Falou também sobre o Espaço Eco, um empreendimento em São Bernardo do Campo a fim de conscientizar os cidadãos da necessidade e preservação do meio ambiente.

As palestras foram realizadas no Salão Nobre da Universidade, com transmissão para o Anfiteatro do Sigma. Alunos e professores do curso de Relações Públicas, e de outros cursos de Comunicação Social lotaram ambos locais. E como o professor JET havia falado sobre a importância da presença de todos, o encontro foi uma forma de aprendizado para todos. E quem não foi, com certeza perdeu! rs

Por Fernanda Aidar de Almeida

O Investimento Social Privado: O que é?

O investimento social privado é o uso voluntário e planejado em projetos de interesse público, sendo também uma das várias linhas da responsabilidade social. É notável que cada dia mais as organizações têm investido em projetos sociais, tenham uma maior preocupação e demanda por resultados coerentes, concretos e positivos a sociedade.Equipes de profissionais com interesses em “terceiro setor” tem contribuído ao crescimento destes projetos frente às dificuldades das organizações públicas e privadas no contexto que hoje se inserem.Em estudo realizado pelo GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), constatou-se que 79% dos associados deste grupo realizam alguma forma de plano estratégico para sustentar sua atuação social, sendo que 91,7% realizam regulares avaliações de resultados.
A “Fundação O Boticário de Proteção à Natureza” é uma das empresas que construiu um projeto super legal a partir deste investimento social privado. Ela nasceu em 1990 a partir desse investimento do Boticário pelo fundador da empresa, Miguel Gellert Krigsner, a fim de promover e realizar ações de conservação da natureza sem fins lucrativos como expressão da responsabilidade social.
Suas ações é de âmbito nacional, e incluem proteção de áreas e reservas naturais, apoio a projetos de outras organizações e sensibilização da sociedade.
Este projeto já recebeu quase 50 prêmios na categoria de responsabilidade social e relacionados, e tem por lema “Proteger a natureza é responsabilidade de todos.”
Achei muito interessante a abordagem e a preocupação do Boticário com este assunto, já que por muitas vezes ouço falar sobre empresas de cosméticos que agridem a natureza sem nenhum escrúpulo. Para mim, esta é uma prova de que eles não são adeptos desta política de agressão ao meio ambiente e não pensam somente em vender seus produtos, mas se preocupam nitidamente com o meio em que vivemos e na preservação dele.

Saiba mais em: http://internet.boticario.com.br/portal/site/fundacao/menuitem.22c30ee30efa19bae42a64973a108a0c/;jsessionid=Fs1Y1l0VF0cgzpnbtG2n9ppwHTPVv71DbN2h1Vjm081YSdGm2y2Q!1298698960?epi_menuGrafico=Home

Referências: Responsabilidadesocial.com

Por Michele Nunes

SISTEMA CANÇÃO NOVA DE COMUNICAÇÃO

Em 1974, enquanto o Brasil vivia o início da censura em rádio e TV, reflexo dos anos de chumbo com a ditadura militar, brotava em Queluz, interior de São Paulo a semente do Sistema Canção Nova de Comunicação, que se tornaria 25 anos depois uma das principais redes de Rádio e TV católicos do país: nascia a Associação Canção Nova, formada por Mons. Jonas Abib, sacerdote da Diocese de Lorena, juntamente com Luzia Santiago, leiga e formada em Serviço Social e leigos da Igreja Católica interessados em trabalhar pela causa da evangelização.
Com a experiência dos encontros de jovens que já realizavam, o grupo começou a organizar eventos cada vez maiores e a conquistar novos espaços e adeptos. À partir desse desenvolvimento, o Mons. Jonas Abib fez o primeiro chamado aos jovens que sentiram a necessidade de doar sua vida inteiramente a Deus em comunidade. Com a autorização do Bispo da época, Dom Afonso de Miranda, foi criada a Comunidade Canção Nova, em 02 de fevereiro de 1978. Esta comunidade é formada por homens e mulheres, jovens, adultos; solteiros, casados e celibatários; sacerdotes e diáconos.
Em 1980, Mons. Jonas, idealizador de toda a história, ganhou 15 minutos diários de programa em uma rádio de Cruzeiro, pequena cidade à margem do interior paulista, sentido Minas Gerais. Seria o início de um Império.
Nove anos depois, 1989, marca o fim de um ano e de uma década. Enquanto o Brasil vivia a conquista da democracia, com sua primeira eleição presidencial pelo voto direto, outra conquista norteava os meios de comunicação na era da Igreja: entrava no ar, em oito de dezembro, com apenas 100 watts, a TV Canção Nova.
Para completar a saga, em 1995, a Canção Nova conquista a evangelização virtual, com cinco páginas na web.
Hoje, 30 anos depois, o Sistema Canção Nova de Comunicação, mantido pela Fundação João Paulo II garante o entretenimento, a cultura e a evangelização de toda a população nacional e de 5 filias no exterior.
No decorrer de todo esse percurso, outros meios secundários foram se estruturando: a editora, o Departamento de Áudio Visual, a gravadora de CD e uma gráfica. Soma-se a esse trabalho ainda a forte atuação social, com a criação na década de 90, de obras educacionais, de saúde e de reintegração social.
A última grande conquista da Canção Nova foi a inauguração da primeira WebTV Católica do Mundo.
Para obter mais informações sobre o sistema Canção nova de Comunicação, acesse o site: http://www.cancaonova.com/

Por Lívia Biazutti